A
Folha de São Paulo, trouxe na edição de domingo, 21/03, uma matéria mostrando a
diversidade de cursos oferecidos por escolas particulares no contra-turno. A demanda
para estes cursos vem dos próprios pais que precisam que seus filhos tenham
outros aprendizados, mas não querem submetê-los aos perigos de uma cidade como
São Paulo, assim ficam durante todo o dia na escola o que é muito mais seguro e prático.
Concordamos com esta
necessidade e estas possibilidades que as escolas oferecem aos alunos. Lembramos
apenas que antes de inscrever as crianças em um número exagerado de aulas
extras os pais devem realmente entender o que os filhos desejam fazer, quais os
cursos têm mais haver com a personalidade e aptidão desta criança. É também é
importante um equilíbrio, lembrar que esta criança precisa de uma agenda onde
tenha tempo para estudar todos os dias e precisa de um tempo livre, para realmente
fazer uam atividade livre, às vezes até não fazer nada.
Quando pais e filhos
conseguem resolver esta equação: curso + interesse + agenda = equilíbrio, a opção
por cursos dentro da escola é muito acertada, com certeza.
Veja um trecho da
matéria:
Escola particular
oferece até iatismo para 'ocupar' aluno
SABINE RIGHETTI
As escolas
particulares de São Paulo estão cada vez mais criativas na oferta de cursos
extracurriculares --a maioria pagos-- para seus alunos.
Entre as tendências
do modismo estudantil estão robótica e esgrima. Mas há quem vá além e ofereça
até iatismo.
Análise: Atividade
deve dialogar com projeto pedagógico
Pais ocupados
alavancam procura por curso extra
Esse é o caso, por
exemplo, do Colégio Humboldt, que trouxe a modalidade no começo deste ano.
"A demanda por novidades veio dos próprios alunos", diz Everton
Augustin, diretor-geral da escola.
O curso de iatismo,
oferecido nas tardes de terças e quintas-feiras, tem 47 alunos de 7 a 18 anos. "Ficamos
surpresos com a demanda", diz o coordenador Marcos Biekarck.
Para quem quer
fazer universidade na Alemanha e cursa um ano adicional no ensino médio, o
iatismo é a atividade esportiva regular.
O equipamento fica
por conta da escola. Se o aluno quisesse comprar a própria vela, teria de
desembolsar algo entre R$ 4.000 e R$ 6.000.
A maioria das
modalidades extras funciona como um "plus" para segurar os alunos por
mais tempo na escola.
Das seis escolas
ouvidas pela Folha, apenas o Colégio Bandeirantes, que está entre as cinco
melhores escolas paulistas de acordo com o último Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio), não cobra por nenhum curso a mais.
ESPECIFICIDADE
A
oferta de cursos como iatismo, diz o diretor do Humboldt, não significa que
esportes tradicionais como o futebol, perderam espaço. A ideia é "atender
especificidades dos alunos".
É o
caso de Yuliette Medina Maldonado, 14. A garota mexicana recém-chegada ao Brasil
pinta quadros e gosta de música, como conta o pai. A dedicação aos esportes
surgiu nas aulas de esgrima, curso extra da Escola Internacional de Alphaville.
"Ela
conseguiu encontrar um esporte que tem afinidade com atividades artísticas",
afirma o engenheiro químico Enrique Medina, pai da garota. Ele desembolsa cerca
de 10% a mais na mensalidade da filha para o esporte.
Mas
não são apenas os esportes que estão na lista das atividades fora do currículo.
No
Porto Seguro, uma modalidade que faz sucesso é o curso de análise de
notícias."Analisamos textos sob o ponto de vista da história, da geografia
e da biologia", diz o professor Rafael Covre.
A
maioria dos alunos é composta por estudantes que pretendem fazer curso
universitário em humanas.
No
São Luís, quem vai prestar exatas tem aprendido robótica com peças de Lego.
Segundo a escola, 80% dos estudantes são meninos.
Fonte: Folha de São Paulo
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